sábado, 21 de março de 2009

A elucidação da composição do DNA


O trabalho da nucleína só foi publicado em 1871. Mesmo depois da publicação do trabalho, muitos pesquisadores continuaram duvidando da existência da nucleína; na opinião deles, o achado de Miescher devia ser uma mistura de fosfatos inorgânicos e proteínas, só foram superadas por volta de 1889, quando obteve preparações altamente purificadas de nucleína, sem nenhuma contaminação por proteínas. Pelo fato de a substância ter caráter ácido, foi chamada de ácido nucléico.
Albrecht Kossel em 1877, juntou-se ao grupo de pesquisa Hoppe-Seyler, e começou a estudar a composição química das nucleínas de diferentes tipos de células. Entre os produtos da degradação química da nucleína, Kossel detectou dois tipos de bases nitrogenadas já conhecidas, a adenina e a guanina.Em 1983, ele identificou uma nova base nitrogenada, que era liberada pela degradação de nucleína de células do timo,por isso, denominou-se a timina. Logo em seguida, descobriu-se que a nucleína continha um quarto tipo de base nitrogenada, a qual denominou citosina. Em 1924, o grupo liderado por Kossel descobriu que os ácidos nucléicos continham também pentose, um açúcar com cinco átomos de carbono.
Em 1909, Phoebis Levine (1969-1940) e Walter Jacobs (1883-1967) conseguiram determinara a ordem em que as moléculas de fosfato, de pentose e de base nitrogenada estavam unidas no ácido nucléico, formando sua unidade fundamental, o nucleotídeo. Em 1930, Levine e colaboradores identificaram a pentose componente do ácido nucléico das células do timo, que denominaram 2-deoxi-D-ribose, pelo fato de ela possuir, no carbono 2 de sua cadeia, um átomo de oxigênio a menos que a ribose, uma pentose já conhecida, encontrada pelos pesquisadores em ácidos nucléicos extraídos de levedura.Ficaram então caracterizados dois tipos de ácidos nucléicos: o ácido ribonucléico, ou RNA, cujo açúcar é a ribose, e o ácido desoxirribonucléico, ou DNA, cujo açúcar é a desoxirribose.

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